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Game Pause: Novas ideias são a chave para a Nintendo, não novas IPs

6/24/2014



Mais cedo o pessoal do Nintendo Life entrevistou os dois desenvolvedores responsáveis pelo shooter Splatoon para o Wii U, no qual eles destacaram o processo criativo que nos trouxe híbridos de humanos / lulas ao invés de machões com armas, com marcas existentes como o Mario também sendo usado na fase inicial de desenvolvimento do jogo. Isso foi apenas o mais recente em uma série de entrevistas e declarações da Nintendo que enfatizam o aumento de foco na criatividade e inovação em primeiro lugar, e só depois pensando na marca.
Mas é lógico que a Nintendo nem sempre opera dessa maneira. Certas franquias chave e marcas recebem atualizações e lançamentos regulares, o que é norma de cada grande publisher na indústria dos games — inovação nesses jogos ocorre num limite muito mais limitado, quer seja a anti-gravidade em Mario Kart 8 ou divertidos designs de levels em Super Mario 3D World. Mesmo assim, com a empresa sob pressão seguida de prejuízos financeiros nos anos recentes, estamos começando a ver ideias inovadoras vindas da big N, e projetos que chamam a atenção — mesmo que de maneira nada alinhada em alguns casos — que, no caso da E3, foram muito focados em promover o valor do GamePad do Wii U.
Enquanto que as demos falaram muito por si só sobre as prioridades atuais da Nintendo, a marca é também um ponto interessante a se considerar. O exemplo de Splatoon é naturalmente destacado, e também é um exemplo perfeito — o combate inicial no meio da tinta e ideia de território incluído no conceito de 'se esconder' dentro da tinta, com o projeto tendo passado por vários designs de personagens novos e existentes. O fato de que terminamos com esquadrões de belas figuras que viram lulas é guiado pelo modo como o jogo funciona; não foi o caso de o Mario ser deixado de lado por uma nova ideia, apesar disso ter inegavelmente ocorrido com todos aqueles jogos de esportes e jogos em grupo.
E então nós temos o Code Name: S.T.E.A.M da Intelligent Systems, e ele está dizendo que desenvolvedores sem sorte enfrentando questões da imprensa estavam mandando para longe perguntas sobre Fire Emblem e Advance Wars antes que pudessem contar até dez. Essa é uma verdadeira contradição entre alguns que seguem a Nintendo para reclamar sobre vermos as mesmas franquias de novo e de novo de uma só vez, enquanto que exigem mais IPs existentes em seguida — Quem não quer mais Metroid no Wii U? Isso é inevitável, em certo sentido, apesar de esse novo projeto para o 3DS ter sido outro exemplo de um estilo e tema prevalecendo sobre continuações de uma franquia popular. A equipe teve como inspiração o estilo de revista em quadrinhos americana, e a arte de Jack Kirby e Bruce Timm, só pra dar nome a algumas influências, e quis produzir um jogo de estratégia em terceira pessoa com uma abordagem diferente de um equivalente descendente de novo, parecendo que os ideais principais direcionaram a estética steampunk, e marcas existentes não se encaixariam.

Mas o ponto em questão não é que a Nintendo deva afastar personagens estabelecidos em favor de novas franquias para o bem dela, mas destacar que estamos tentando reconhecer a tendência de projetos novos sendo uma ideia em primazia, e a marca vindo em sequência. Pegue o Captain Toad: Treasure Tracker, por exemplo, que poderia se tornar uma franquia própria: o que começou como fases divertidas de puzzles em Super Mario 3D World, conforme foi identificado por vários fãs — em adição aos desenvolvedores da Nintendo — como uma ideia em potencial para um jogo em seus próprios direitos. O movimento limitado do personagem e sua personalidade se encaixando com o conceito, mas a Nintendo está claramente expandindo ela de maneiras significantes; fases mostradas no estilo das de Mario 3D World, para áreas mais vastas, para movimentos em trilho e tiros com até mesmo uma boss fight. Não está muito longe da possibilidade de que o produto final tenha mais surpresas nesse ano, também. Conceitos como o de Project Giant RobotProject Guard estão em fases iniciais, sendo o mais agnóstico possível em relação a isso — ninguém sabe se eles estarão em uma coleção de mini-games ou em jogos individuais para a eShop, por exemplo. Esse último citado pode ser "linkado" ao Star Fox para Wii U, como sugeriu Shigeru Miyamoto. Mesmo assim, o tão aguardado retorno dessa IP ainda é um mistério, com seu estilo de "série de TV" não esclarecendo em nada essa questão. Shigeru Miyamoto falou sobre Star Fox não estar no Wii por causa da ausência de ideias animadoras, ao qual ele acredita que não será o caso com o Wii U; novamente, o conceito tem precedência quando trabalhado fora das franquias mais bancáveis da empresa.
É claro que negócios de empresas que não dão o braço a torcer têm um papel nisso tudo também. Então, não é tudo sobre criatividade extravagante acima de tudo. Não vamos esquecer que Kirby's Epic Yarn começou como um jogo para o novo personagem Prince Fluff, antes de a bola rosada ser colocada, e a estrela e o novo mascote ter caído para status de parceiro de cooperação; Yoshi's Woolly World continuará aquela fórmula também, naturalmente adotando aquele moveset central e estilo de jogo da marca. Através de sua história, a Nintendo também rebaixou figuras estabelecidas em conceitos relativamente genéricos para enfeitá-los — Estou olhando para você, Dr. Mario — e aumentar a comercialidade deles; a famosa IP nem sempre muda a fórmula, mas não afeta as vendas exatamente.
Desde que o Wii apresentou os personagens Mii também, também vimos vários títulos — principalmente coletâneas de mini-games — centrados nos pequenos avatares. Ainda que os Mii sejam uma franquia por si só agora, em múltiplos casos sendo capazes de substituir Mario e seus amigos em jogos que são bem criativos e divertidos — O Nintendo Land mostrou como a Nintendo pode misturar esses personagens com outras marcas para experiências novas e bem inteligentes. O fato de serem customizáveis também dão à big N uma variedade de experiências que são difíceis de transformar um conceito para uma marca; isso funciona na maioria dos gêneros.
O que esperamos ver dessa atual Nintendo, que está engajada em seu modo de 'contra-ataque', é uma continuação do que temos visto nos anos recentes, e que ficou ainda mais evidente na E3; novas ideias em primeiro lugar, personagens e IPs em segundo. Até mesmo os jogos de Pushmo / Pullblox parecem como sendo parte dessa tendência. A imagem e gameplay se encaixam perfeitamente.
Talvez nós gamers é que precisamos mostrar mais imaginação, e não a Nintendo. A empresa produzirá jogos de marca desenhados para lucrar com Mario, Zelda e outros. Isso ocorrerá, mas isso também abre espaço para novas ou menores franquias para o mundo se o conceito encaixar. Pedimos por um novo F-Zero ou Wave Race, mas talvez os desenvolvedores da Nintendo não têm motivação ou ideias estimulantes pra trazer de volta essas franquias. Da mesma forma que exigimos novas franquias, ainda pedindo para a Intelligent Systems sobre Advance Wars, quando ela está tentando nos dizer sobre Code Name: S.T.E.A.M.
E podemos destacar ainda que nós gamers deveríamos nos preocupar mais sobre como é o jogo e o quanto ele é divertido, ao invés de nos preocuparmos com os personagens posando na box art.

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