Vídeos, trailers, imagens, gameplay... Zelda BotW foi mostrado na E3 e já
causou um abalo sísmico na terra.
Tentarei falar aqui sobre tudo o que achei legal nesse novo Zelda, e também sobre aquilo que me preocupou um pouco.
Desde Ocarina of Time, todos os Zeldas para consoles de mesa seguiram o padrão estabelecido pelo clássico absoluto. Coisas como pulo automático, mundo gigante porém delimitado, itens e armas que lhe ajudam a avançar na história e até mesmo nos cenários, chefes baseados em táticas de “puzzle” para serem derrotados (normalmente sempre com 3 ataques decisivos), e inúmeras atividades para se fazer durante a jogatina (pesca, corrida, desafios, torneios, etc).
O novo Zelda logo de cara descarta a maioria dessas coisas.
Pulo automático não existe mais. Agora você pula a hora que quiser (graças a Deus). O mundo agora é gigantesco, e não mais delimitado por “abismos infinitos” ou montanhas intransponíveis. Aliás, Link pode escalar agora, portanto, montanhas não serão mais um limitador de cenários, mas parte dele.
Tentarei falar aqui sobre tudo o que achei legal nesse novo Zelda, e também sobre aquilo que me preocupou um pouco.
Desde Ocarina of Time, todos os Zeldas para consoles de mesa seguiram o padrão estabelecido pelo clássico absoluto. Coisas como pulo automático, mundo gigante porém delimitado, itens e armas que lhe ajudam a avançar na história e até mesmo nos cenários, chefes baseados em táticas de “puzzle” para serem derrotados (normalmente sempre com 3 ataques decisivos), e inúmeras atividades para se fazer durante a jogatina (pesca, corrida, desafios, torneios, etc).
O novo Zelda logo de cara descarta a maioria dessas coisas.
Pulo automático não existe mais. Agora você pula a hora que quiser (graças a Deus). O mundo agora é gigantesco, e não mais delimitado por “abismos infinitos” ou montanhas intransponíveis. Aliás, Link pode escalar agora, portanto, montanhas não serão mais um limitador de cenários, mas parte dele.
Outra coisa que mudou: agora há vozes no jogo. Pela primeira vez em um Zelda teremos vozes no gameplay. Ainda que, infelizmente, o Link continue mudo.
Com esse mundo gigantesco, 12 VEZES MAIOR QUE Twilight Princess, cavalgar com a Epona deverá ser uma das coisas mais prazerosas já feitas num jogo de videogame.
E há os vilões! Aparentemente, os inimigos estarão mais fortes e mais perigosos do que em outros jogos da série. Em um dos vídeos, Link toma um único golpe de um Guardião, e morre. Inimigos mais fortes é algo que os fãs pedem a muito tempo. Vai ser legal ver você suando pra ganhar de um único inimigo.
Vários itens poderão ser adquiridos durante a jogatina para se criar outros acessórios ou armas. É algo que já vimos em pequena escala em Skyward Sword. Mas nesse novo Zelda a coisa tá com cara de que terá proporções bem maiores... Cozinhar, caçar, coletar inúmeros itens... Tudo isso tem cara de que haverá infinitas tarefas para se fazer durante o jogo, e que tais coisas ajudarão a dar um upgrade no Link.
Agora, o que me preocupa...
Um mundo enorme como esse é algo que sempre me deixa com o pé atrás. Felizmente já foi dito que haverá centenas de mini-dungeons e não sei mais quantas Dungeons principais. Isso é bom, pois não quero que Zelda perca totalmente sua essência deixando de lado os incríveis puzzles que a série sempre teve. Porém, foi dito que o jogador terá liberdade total para ir aonde quiser, podendo inclusive ir direto para a luta com o chefe final. Isso me preocupa um pouco, pois sempre curti a ideia de alcançar novos locais com o uso de itens, acessórios que me habilitavam a chegar até lá.
Cada Arma ou item novo que eu ganhava nos antigos Zeldas, eu ia correndo para uma “parede bloqueada com pedras” ou “pontos de encaixe da hookshot”, etc., a fim de saber se finalmente havia ganhado acesso a um novo local no mapa. Isso era algo que eu amava fazer. O nível de empolgação quando se descobria um novo local graças a um novo item era sem igual. Temo que esse novo Zelda possa não ter mais isso.
Além disso, mesmo tendo mundos gigantescos, havia uma linearidade em todos os Zeldas. Uma hora ou outra você teria de avançar no jogo para poder seguir em frente.
Tendo um mundo imenso, livre para ir aonde quiser, quase sempre significa que você perderá horas e horas não fazendo nada que signifique algum progresso no jogo. Todos os jogos de mundo aberto possuem inúmeras quests para se fazer a fim de justificar o tamanho do mundo que foi criado, porém a maioria das quests estão lá só como perfumaria, não agregando lá muita coisa ao jogo. Pessoalmente, não sou um fã de jogos de mundo aberto.
Mas será que esse novo Zelda quebrará esse paradigma? Eu espero que sim.
